quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Motivação para quem não passou no vestibular e outras seleções e concursos


Já informei aqui, em outras oportunidades, que sou seguidora assíduo do blog Vida Organizada, da publicitária Thais Godinho. Foi justamente durante minhas leituras diárias de suas publicações que me deparei com essa história: uma mulher com quase a minha idade (tenho 37 anos) que acabou de entrar na universidade.Fiquei a pensar nas diversas pessoas, jovens, na sua maioria, que desanimam-se com facilidade ao deparar-se com o fracasso, com o não, com a reprovação. No caso desta mulher, Nágela Pinto Machado, e de tantos anônimos por aí, a resiliência falou mais alto, permitindo que chegasse exatamente onde queria. Nessas pessoas, a gente percebe que força de vontade não é o único alimento, mas a disciplina e disposição para lidar com dificuldades, sono, falta de grana, falta de apoio, enfim, creio que uma fé em si e em Deus, ou alguma força superior na qual acredita. Lembrei-me também de uma colega de UEFS, Nêga, que, nos seus 51 anos, estava lá, na minha sala, junto a jovens recém concluintes do Ensino Médio. Sua garra, alegria, vontade de tornar-se uma licenciada contagiava a todos nós. Enfim, enfim...o texto abaixo,  presente de Thaís Godinho, serviu de injeção de ânimo para alguns planos meus adormecidos e que, se Deus permitir, tomarão corpo breve, breve. 
Essa notícia é do ano passado, mas eu quis postá-la hoje para incentivar quem fez os últimos dias de provas de vestibular e pensa em desistir, caso não tenha ido tão bem. Recomendo a leitura a todos, mesmo para quem não seja vestibulando, pois traz grandes passagens sobre disciplina, persistência e superação.

‘Sensação de alívio’, diz aprovada em medicina após 12 anos de tentativas

Nágela Pinto passou em 18º lugar em medicina no vestibular da Uece. A paixão por medicina veio após uma doença neurológica.
Após prestar vestibular por 12 anos para medicina, Nágela Pinto Machado comemorou na noite desta terça-feira (24) a aprovação em 18º lugar no curso na Universidade Estadual do Ceará (Uece). “Sensação de alívio, de tirar um peso das costas. Sensação de paz”, afirma a agora caloura que garante não ter passado antes por falta de tempo para estudar.
Ela disse que ainda não parou para pensar nas mudanças que terá daqui para frente na vida, depois de sonhar tanto tempo em estudar o que gosta. “Vou comemorar, não sei nem como. Estou sem saber o que fazer”, afirma.
Nágela, de 35 anos, concluiu o ensino médio em 1991, mas a vocação para a medicina só foi descoberta após uma doença neurológica. “Tive um problema de saúde e me apaixonei por medicina”. Por várias vezes, ela fez vestibular para outros cursos, como administração, pedagogia, letras e direito. Passava sempre entre os primeiros lugares, afirma, mas acabava desistindo. “Não me matriculava para não tirar a vaga de outra pessoa que realmente queria”, explica.
Nágela atualmente é servidora da Universidade Federal do Ceará (UFC) onde dá expediente das 16h às 22h, na coordenação do curso de Secretariado Executivo. “Dormia normal porque senão o rendimento caía. Mas eu estudava sempre que tinha uma hora vaga, à noite, no horário de almoço”.
Até conseguir realizar o sonho, a rotina foi puxada: acordava às 5h30, fazia curso pré-universitário pela manhã e continuava a estudar até a hora de ir para o trabalho. “Quando chegava à noite ainda dava uma olhada nos livros, revisava alguma coisa. Eu ficava no colégio e ia direto para o trabalho”, recorda. Nos fins de semana, o passatempo era na biblioteca da escola. “Até dia de domingo eu vinha para a biblioteca”, diz.






















 E você.... como andam seus sonhos?






 

Nenhum comentário:

Postar um comentário